Por: João de Bourbon
Existe um pensamento que diz: “Cada pessoa que passa em nossa vida não segue sozinha: deixa um pouco de si e leva um poço de nós”. O que você acha?
Esse pensamento faz sentido? Quero lhe convidar para refletirmos sobre o significado desse pensamento.
Diariamente nos encontramos e nos relacionamos com outras pessoas. Algumas são conhecidas e próximas e outras distantes. Se pararmos prá pensar, vamos concordar de que o pensamento acima fala uma verdade. Estar e se relacionar com outras pessoas é sempre um momento de troca. Em todos os contatos que estabelecemos com as pessoas, quer seja em encontros, na rua, na família, no trabalho, etc.. Sempre acontece um dar e receber. Passamos algo de nós para o outro e recebemos algo do outro. Podemos dizer que cada pessoa é uma mensagem. Todos recebem e todos passam mensagens, consciente ou inconsciente.
Cada um precisa se dar conta disso. A convivência humana é algo necessário e possibilita um grande aprendizado e crescimento de vida. Quando estamos em contato com pessoas, percebemos que uma é diferente da outra. Uma tem um jeito de ser, outra tem outro. Observamos as pessoas. Adquirimos um entendimento melhor do ser humano e da vida, conseguimos discernir o que é bom e o que não é. Nas pessoas nós encontramos o verdadeiro e o falso, o essencial e o secundário, o que constrói e promove a vida e o que a corrompe e destrói.
Cada pessoa tem uma forma e um jeito único de ser. Ela não é neutra, mas tem poder de ensinar e influir sobre os outros. Cada pessoa transmite uma mensagem, é um exemplo de vida, bom ou mau. Cada um tem um conteúdo de vida, valores e princípios que revela por meio de palavras e gestos, atitudes e comportamentos.
E a mensagem que cada pessoa comunica através da sua forma de ser, agir e se relacionar, pode ser positiva ou negativa. Há pessoas que dão um bom exemplo de vida. Outras não. Há companhias que enriquecem e edificam que fazem bem. Mas também há aquelas que prejudicam que empobrecem e desvirtuam que levam para o mau caminho. Existem pessoas de todos os tipos. As que são integras sinceras, agradáveis, simpáticas, alegres, otimistas, queridas, amáveis, bondosas, cordiais e caridosas. E é claro que é muito bom se relacionar com estas pessoas, pois elas nos fazem bem, nos passam algo de bom, nos enriquecem e edificam como pessoas.
Ao contrario destas, existem outras bem diferentes, que são falsas, antipáticas, maldosas, chatas, amargas, pessimistas, duras, rudes estúpidas, sempre mal humoradas. Como estas é difícil se relacionar, elas nos passam “forças negativas”.
Nos relacionamentos cada um deixa um pouco de si e leva um pouco do outro.
Analisando sob o aspecto positivo, experimentamos com o outro bem-estar, amor paz, alegria e animo. E essa forma boa e construtiva de ser deve ser exercitada e cultivada.
Quando nos encontramos e relacionamos com pessoas que não nos fazem bem, não devemos condenar essas pessoas. A nossa atitude deve ser de compaixão e solidariedade, no sentido de compreender e perdoar essas pessoas. Elas precisam de nossa ajuda e por isso, mesmo que reprovamos o mal na pessoa, não devemos reprovar a pessoa e sim agir em amor com ela.
Esforcemos-nos para sermos pessoas boas. Procuremos ser uma pessoa iluminada, que passa muita vida aos outros, que dá um bom exemplo como ser humano e como Cristão. Cabe a nós sermos pessoas boas, a “Luz de Cristo no mundo, o bom perfume de Cristo”.
Vamos assumir essa forma de ser? Semearemos a todos, vida, verdade, paz, amor, alegria, fé, esperança, justiça, bondade, igualdade, perdão, fraternidade e solidariedade.
Sejamos pessoas-mensagem que transmite vida boa e abundante a todos.
Que Deus nos ajude a ser a diferença
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